"O que abordamos é um crime contra a humanidade. A empresa operava durante o dia seguindo as normas mas, à noite, jogava material contaminado no rio Subaé e desligava seus filtros. Cerca de 6 milhões de escória de chumbo ficaram espalhados pela cidade", denunciou Roberto de Lucena, coordenador do Grupo de Trabalho.
Ainda de acordo com o relatório do GT, a contaminação por chumbo empreendida pela então Companhia Brasileira de Chumbo (Cobrac), subsidiária da francesa Penarroya Oxide, afetou quase 4 mil trabalhadores. Cerca de 900 morreram em decorrência das graves enfermidades contraídas nas últimas quatro décadas.
A população local está vivendo os impactos da contaminação do chumbo, seja pelo ar, pela água e pelo solo. A empresa deve atuar no sentido de promover a saúde e segurança dos seus trabalhadores e de toda a comunidade a qual está inserida.
Uma reportagem sobre o assunto pode ser acompanhada no vídeo abaixo.
Fonte: TV Câmara
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